| António
Coutinho,
licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade
de Lisboa, é doutorado em Microbiologia Médica pelo Instituto
Karolinska de Estocolmo (1974) e Professor Agregado de
Imunologia nesse mesmo Instituto (1974). Actualmente é
Professor no Instituto Pasteur, em Paris (em licença),
é Director de Investigação em 1ª Classe no CNRS (França),
é Director do Instituto Gulbenkian de Ciência e ainda
Director do Laboratoire Européen Associé CNRS Génétique
et Dévéloppement de la Tolérance Naturelle. Foi também
Professor Catedrático e Director do Departamento de Imunologia
da Faculdade de Medicina de Umea (1979-84), eleito Professor
Catedrático de Patologia Geral na Universidade de Geneve
(1982) e nomeado Professor Catedrático de Imunologia na
Universidade de Lund (1987), tendo ainda ocupado cargos
na Sociedade Sueca contra o Cancro (Investigador Assistente:
1974-5), no Conselho Nacional Investigação Médica da Suécia
(Investigador Especial: 1978) e no Instituto de Imunologia
de Basileia, na Suiça (Membro: 1975-1979). De 1982 a 1988,
António Coutinho dirigiu o Serviço de Imunobiologia no
Instituto Pasteur em Paris, onde também desempenhou funções
de Director do Departamento de Imunologia (1991-1994)
e no Conselho de Ensino Pós-Graduado. Nomeado Director
dos Estudos Avançados de Oeiras do Instituto Gulbenkian
de Ciência, lançou em 1993 o Programa Gulbenkian de Doutoramento
em Biologia e Medicina cuja Direcção tem assumido, e em
1998 aceitou as responsabilidades de Director do Instituto
Gulbenkian de Ciência, com a missão de o restaurar e promover
um novo modelo temático e organizativo. Para além do elevado
número de Doutores formados pelos seus colaboradores nos
vários laboratórios que dirigiu, 25 dos seus discípulos
directos doutoraram-se em várias Universidades Europeias.
António Coutinho é autor de mais de 400 artigos científicos
e tem mantido intensa actividade de conferenciasta na
Europa, EUA, Japão e América Latina, tendo sido Professor
Visitante em várias Universidades e Institutos europeus
(Instituto Karolinska, Universidade de Estocolmo, Universidade
de Umea, Universidade Autónoma de Madrid, Universidade
de Pierre et Marie Curie de Paris) e americanos (MIT,
Universidade de São Paulo), recentemente também no contexto
das Cátedras Gulbenkian em Biologia nas Universidades
Federais do Rio de Janeiro e de Minas Gerais no Brasil.
É ou foi Editor ou membro dos Comités Editoriais de uma
dúzia de revistas científicas internacionais, integra
ou integrou os Comités Científicos Consultivos ou Directivos
de vários Institutos e organizações europeias e americanas
(Instituto Max-Planck de Imunobiologia, Instituto de Embriologia
do Collége de France, Human Frontier Science Program,
Etablissement Français des Greffes, Fundação Jean Brachet,
Fundação Calouste Gulbenkian, Instituto Nacional de Administração,
Immunet, FIP, IBET, Pasteur-Mérieux, Shyonogi Biomedical
Research). É membro da EMBO (tendo sido recentemente eleito
para o EMBO Council), da IMBO e do ENII (do qual foi o
primeiro Presidente), de várias sociedades científicas
europeias e americanas, tendo sido recentemente eleito
para a Academia Portuguesa de Medicina. A sua actividade
científica foi repetidamente premiada (Fernstromska Priset,
Suécia, 1981; FEBS Anniversary Prize, 1982; Prémio Gulbenkian
de Ciência e Tecnologia, 1987; Prix Behring-Metchnikoff,
França 1990; Prix Lacassagne du College de France, 1995)
tendo ainda recebido outras distinções internacionais
(Ordem do Cruzeiro do Sul, Brasil). |
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António
Guerreiro
é crítico literário do jornal “Expresso” e professor
convidado no curso de Ciências da Comunicação e da Cultura
da Universidade Lusófona. Em 2000 publicou um livro
de ensaios intitulado O Acento Agudo do Presente (Cotovia).
Integrado
no Ciclo "Os outros em Eu" /IPATIMUP, BIAL
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