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conferencista
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09.03
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21h30
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MONIQUE
CANTO-SPERBER
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VIRIATO
SOROMENHO-MARQUES
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BAG
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| AS
TAREFAS ACTUAIS DA FILOSOFIA PRÁTICA |
| O
objectivo é duplo. Por um lado abordar os temas sobre os quais
a reflexão filosófica se debruça, a partir da consideração do
seu carácter problemático, isto é, da sua identificação como
um objecto que requer uma apreciação crítica, uma exposição
de princípios, uma confrontação de argumentos, uma proposta
de acção prática conveniente. Por outro lado, esta comunicação
pretende demonstrar que a escolha dos problemas sobre os quais
se constitui hoje a meditação filosófica sobre o mundo da sociedade,
da cultura, da natureza, reflecte a presença persistente e não
resolvida de um conflito e de um problema fundamental: o da
própria identidade da filosofia e do projecto de realização
da condição humana que, na modernidade, se tornou explicitamente
na essência e na finalidade do filosofar. |
| Monique
Canto-Sperber
é filósofa, nasceu em 1954 em Alger (França), e é doutorada
em Filosofia. Reside em Paris. Directora de Investigação
no CNRS, Monique Canto-Sperber é especialista em Filosofia
Moral e em Filosofia Antiga. No âmbito da Filosofia Moral,
o seu trabalho tem-se desenvolvido no sentido de renovação
desta - de que é exemplo o recente Diccionaire d’Éthique
et de Philosophie Morale da PUF (1996), que coordena
e que se caracteriza, por um lado, pelo cruzamento entre
os argumentos filosóficos e os problemas éticos postos
pela contemporaneidade (a bioética, a ética penal, a droga,
a não-violência, a laicidade, os média, o património,
as relações internacionais, o trabalho, etc.), e por outro
lado, pela distinção entre uma filosofia moral e a moral
propriamente dita. No âmbito da Filosofia Antiga, destacam-se
as suas traduções renovadas dos diálogos platónicos, nomeadamente
do Menon (Flammarion, 1991), que é ainda completado por
um importante volume de comentários, que também dirige:
Les Paradoxes de la Connaissance. Essais sur le Ménon
de Platon (Odile Jacob, 1991). Tem ainda vários artigos
publicados igualmente no âmbito da Filosofia Moral e da
Filosofia Antiga, em várias revistas da especialidade
e na revista Magazine Litteraire, nos jornais Le Monde
e Libération. Monique Canto-Sperber é também, desde 1998,
membro do COMETS (Comité d’Ethique do CNRS) e dirige a
colecção “Philosophie Morale” da PUF desde 1993. Foi já
distinguida com o Prémio Marcelle Blum da Académie Française
em 1991, como Chevalier des Arts et des Lettres em 1997,
e recentemente, em 2000, como Chevalier de la Legion d’Honneur.
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| Viriato
Soromenho-Marques
Nasceu em Setúbal, a 9 de Dezembro de 1957. É actualmente
professor associado na Faculdade de Letras da Universidade
de Lisboa, regendo as cadeiras de Filosofia da História
e da Cultura e de Filosofia da Política e do Direito.
Coordena, igualmente, o mestrado em Filosofia da Natureza
e do Ambiente e é presidente da Comissão Executiva do
Departamento de Filosofia. Desde 1978 ligado à causa da
defesa do ambiente. Foi presidente nacional da Quercus
entre 1992 e 1995. Membro do Conselho Económico e Social
(1992-1996). Membro do Conselho Nacional do Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável. Orientou dezenas de cursos
breves e proferiu centenas de conferências em Portugal
e doze outros países. Publicou centena e meia de estudos,
abordando temas filosóficos, político-estratégicos, e
ambientais. De entre os ensaios publicados merecem destaque:
Europa: o risco do futuro (Lisboa, 1985); Direitos humanos
e revolução (Lisboa, Colibri, 1991); Europa: labirinto
ou casa comum (Lisboa, 1993); Regressar à Terra: Consciência
ecológica e política de ambiente (Lisboa, 1994); História
e política no pensamento de Kant (Lisboa, 1995); A Era
da Cidadania. De Maquiavel a Jefferson (Lisboa, 1996);
Ambiente e futuro: O caso português (Matosinhos, 1996);
O futuro frágil. Os desafios da crise global do ambiente
(Lisboa, 1998); Razão e Progresso na Filosofia de Kant
(Lisboa, 1998); Ecologia e Ideologia (Lisboa, 1999). |
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